*Bem vindo ao meu cantinho de poemas de Amor, Carinho , Amizade e reflexões... (uma grande parte delas recebo por e-mail) E por achar que elas mereciam um lugar mais especial do que uma simples caixa de mensagens...resolvi criar esse blog, Todos os textos postados aqui, estão com os devidos créditos,com exceção daqueles que desconheço a autoria.Se alguém souber o nome do autor e quiser se pronunciar, ficarei grata e irei corrigir dando os devidos créditos (e-mail: izis.s@hotmail.com ) As imagens aqui postadas não têm seus devidos créditos, pois as encontro pela internet. Mas o mesmo vale com relação à autoria delas. Se souberem, é só se pronunciar. Pois não estou aqui para me apossar ou tirar o direito de ninguém,pelo contrario, apenas quero exaltar a beleza da poesia!!! Obrigada pelo carinho de todos que aqui passam... e voltem sempre!

Amigos que me seguem

19/10/2012

EMOÇÃO EM SOPROS - Sílvia Mello



Entre sombras e brilhos sei que me encontro
São poucas as coisas que deixam marcas no caminho
São imensas as marcas que tatuam a alma
Sei que há cores na noite que só olhos do coração enxergam.
 (Sílvia Mello)

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Tenha um bom Dia!

18/10/2012

SOU BRISA




"  Somos tão raros um no outro,
que às vezes, visto-me de poema
para ser o vento que roça teus cabelos,
que rouba teu perfume.

Sou a brisa fria e nua,
que beija teu corpo,
que invade teus pensamentos,
que morre em teus dedos.

Sou o sopro frio da madrugada,
que se aninha em teu peito,
sussurrando meu nome,
até ao despertar de tuas manhãs. "

(( Bruno de Paula ))

Um estímulo especial


 Europa em guerra, conta-se que uma família foi forçada a sair de sua casa quando tropas inimigas invadiram a localidade onde viviam. Para fugir aos horrores da guerra, perceberam que sua única chance seria atravessar as montanhas que circundavam a cidade. 
Se conseguissem êxito na escalada, alcançariam o país vizinho e estariam a salvo. A família compunha-se de umas dez pessoas, de diversas idades. Reuniram-se e planejaram os detalhes: a saída de casa, por onde tentariam a difícil travessia. O problema era o avô. 
Com muitos anos aos ombros, ele não estava muito bem. A viagem seria dura. 

- "Deixem-me", falou ele. "Serei um empecilho para o êxito de vocês. Somente atrapalharei. Afinal, os soldados não irão se importar com um homem velho como eu." 
Entretanto, os filhos insistiram para que ele fosse. Chegaram a afirmar que se ele não fosse, eles também ali permaneceriam. 

Vencido pelas argumentações, o idoso cedeu. A família partiu em direção à cadeia de montanhas. A caminhada era feita em silêncio. 
Todo esforço desnecessário deveria ser poupado. Como entre eles havia uma menina de apenas um ano, combinaram que, a fim de que ninguém ficasse exausto, ela seria carregada por todos os componentes da família, em sistema de revezamento. 

Depois de várias horas de subida difícil, o avô se sentou em uma rocha. Deixou pender a cabeça e quase em desespero, suplicou: 
- "Deixem-me para trás. Não vou conseguir. Continuem sozinhos." 
- "De forma alguma o deixaremos. Você tem de conseguir. Vai conseguir", falou com entusiasmo o filho. 
- "Não", insistiu o avô, "deixem-me aqui." 

O filho não se deu por vencido. Aproximou-se do pai e energicamente lhe disse: 
- "Vamos, pai. Precisamos do senhor. É a sua vez de carregar o bebê." 
O homem levantou o rosto. Viu as fisionomias cansadas de todos. Olhou para o bebê enrolado em um cobertor, no colo do seu neto de treze anos. O garoto era tão magrinho e parecia estar realizando um esforço sobre-humano para segurar o pesado fardo. O avô se levantou. 
- "Claro", falou, "é a minha vez. Passem-me o bebê."
Ajeitou a menina no colo. Olhou para o seu rostinho inocente e sentiu uma força renovada. Um enorme desejo de ver sua família a salvo, numa terra neutra, em que a guerra seria somente uma memória distante tomou conta dele. 
- "Vamos", disse, com determinação. "Já estou bem. Só precisava descansar um pouco. Vamos andando." O grupo prosseguiu, com o avô carregando a netinha. 

Naquela noite, a família conseguiu cruzar a fronteira a salvo. Todos os que iniciaram o longo percurso pelas montanhas conseguiram terminá-lo. Inclusive o avô. 
Se alguém a seu lado, está prestes a desistir das lutas que lhe compete, ofereça-lhe um incentivo. Recorde da importância que ele tem para a pequena ou grande comunidade em que se movimenta. Lembre-o que, no círculo familiar, na roda de amigos ou no trabalho voluntário, ele é alguém que faz a diferença. 
Ninguém é substituível. Cada criatura é única e tem seu próprio valor. Uma tarefa pode ser desempenhada por qualquer pessoa, mas uma pessoa jamais substituirá a outra. Não permita que alguém fique à margem do caminho somente porque não recebeu um incentivo, um estímulo, um motivo para prosseguir, até a vitória final.
(Desconheço a autoria)



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Pense nisso e tenha uma bela tarde